Pra destilar um pouco de ódio...
G.G. Allin nasceu no dia 29 de Agosto de 1956, em Lancaster, New Hampshire, nos EUA, com o nome de Jesus Christ Allin, nome dado por seus religiosos pais.
A famosa alcunha de “G.G. Allin” veio de seu irmão, e, mais tarde, companheiro de banda, Merle Allin, que, por não conseguir pronunciar o seu nome corretamente, o chamava de “Jee-Jee Allin” (G.G. Allin).
Os problemas na escola fizeram com que sua mãe trocasse o nome do piá, que de Jesus não tinha nada, para Kevin Michael Allin.
Uma infância perturbada e um pai alcóolatra, que frequentemente ameaçava matar a toda família (chegou a cavar a cova de cada um deles no porão da casa em que moravam ), nunca foram usados por G.G. como desculpa por suas atitudes, como cagar no palco e atirar no público.
O fato é que o cara era um encrenqueiro por natureza, e não conseguia se afastar de tumultos e polemicas.
Uma de suas primeiras bandas foi o The Texas Nazis, banda com a qual excurcionou por boa parte dos EUA.
Apesar do nome, a banda não tinha nenhuma relação com o Nazismo ou Fascismo.
Na verdade o nome era uma provocação aos preconceituosos texanos que não gostavam de homossexuais e odiavam G.G. Allin, e que chegaram até a espancá-lo em um show com o Texas Nazis.
Mas este documentário é sobre sua última e maior banda, The Murder Junkies ( ou Os Assassinos Viciados ).
Allin formou essa banda porque achava que deveria devolver o "perigo" ao Rock, que na sua opnião estava muito bunda-mole e comportado ( e isso que ele morreu sem ver essa onda emo ).
Seus shows eram aulas de tumulto e pancadaria, frequentemente agredia o público, e mais frequentemente ainda tomava um lanho em pleno palco, isso sem interromper o show.
O documentário tem cenas impagáveis como a apresentação que Allin fez para um grupo de universitários, em que ele esmaga uma banana na bunda (foi no cú mesmo) e joga na platéia porque se negaram a ficar pelados como ele.
Sua morte em 28 de Junho de 1993, interrompeu o plano de Allin de se suicidar no palco, mas de certa forma foi bem ao seu estilo.
Morreu de overdose, logo após um show que terminou em uma pancadaria generalizada pelas ruas da cidade, e o velório foi um verdadeiro show de horrores, com G.G. Allin semi-nú no caixão, fãs brincando com seus genitais (o popular caralho), e muita bebida inclusive no caixão.
Ótimo documentário para quem, assim como eu, não aguenta mais esse rock bundinha que rola solto por aí...
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